Em Defesa Da Arte Da Performance

Desculpe, você poderia definir a arte da performance? Um bonche de pessoas “rarita” que aparecia caminhar nu e gritar slogans esquerdistas a respeito do palco. Os artistas de performance são… maus atores. É uma onda muito… muito chida. Te faz sonhar… e cagarte de rir.

A performance é em tão alto grau a antítese como o antídoto para a alta cultura. Responder-Te-ei com uma piada: o Que você ganha no momento em que você unir um comediante com um performero?… Uma piada que ninguém entende. Desde que eu me opongo aos discursos dominantes, especialmente aqueles que são involuntários e gerados por minha própria psique, estou plenamente consciente de que a minha voz dentro nesse texto é só um entre uma multidão de subjetividades. De qualquer forma, tento conversar por outros, estabelecer fronteiras e postos de controle no mapa da performance, nem sequer declarar fora da lei a cada prática artística, que não é capturada pela minha câmera. Primeiro, vamos desenhar o mapa.

Eu me vejo a mim mesmo como um cartógrafo experimental. Muitos da gente somos exilados das artes visuais, entretanto duvidosamente fazemos equipamentos, a término de que sejam expostos em museus ou galerias. De fato, nossa principal obra de arte é o nosso próprio corpo, coberto de implicações semióticas, políticas, etnográficas, cartográficas e mitológicas.

Ao inverso dos artistas visuais e dos escultores, no momento em que nós criamos instrumentos, o que fazemos pra que sejam manipulados e utilizados sem remorso no decorrer da performance. Na realidade, não nos importa se estes equipamentos são gastos ou destruídos.

  • trata-Se de duas posições de Letrozol Combix 2,5 mg 30 comprimidos
  • 2x Breda-SAFAT de 12,sete mm no morro, com fita de 360/quatrocentos cartuchos
  • 1 Gordura marrom
  • Trending Now Hashtag of the Year (2013) – The Shield for #BelieveInTheShield[66]
  • (R. D. L. 28/2018)

De fato, quanto mais usamos os nossos “artefatos”, mais “carregados” e poderosos se tornam. A reciclagem é o nosso modus operandi. Isso nos diferencia, de modo dramática, a maioria dos designers de figurinos, adereços e cenografia, que dificilmente reciclados suas criações.

Em muitas ocasiões, pmos na esfera cívica, e testamos os nossos novos personagens e ações nas ruas, entretanto em um sentido restringido, não somos “artistas públicos.” As ruas são meras extensões de nosso laboratório de performance; galerias sem muros. Muitos de nós nos consideramos ativistas, entretanto as nossas estratégias de intercomunicação e linguagens experimentais são consideravelmente diferentes daqueles utilizados pelos ativistas políticos. Em resumo, nós somos o que os outros não são, dizemos o que os outros não dizem, e ocupamos espaços culturais que, em geral, são ignorados ou desprezados. Por causa isto, as nossas múltiplas comunidades são constituídas por refugiados estéticos, políticos, étnicos e de gênero.

Para mim, a arte da performance é um “território” conceitual com clima caprichoso e fronteiras em alteração; um território onde a contradição, a ambigüidade e o paradoxo não são apenas toleradas, todavia estimuladas. Cada território que um artista de performance boceta, incluindo este texto, é um tanto distinto do de seu vizinho.